Por que a sua marca deve investir em mais conteúdo gerado por usuários?
- Danielle Lins

- há 2 dias
- 4 min de leitura
Em um mercado cada vez mais automatizado, a confiança continua sendo construída por pessoas
Conteúdo gerado por usuários (User Generated Content — UGC) já não é novidade nas plataformas digitais. Ele é uma realidade consolidada e, mais do que isso, uma resposta direta às mudanças no comportamento de consumo, na forma como as pessoas se informam, se relacionam com marcas e tomam decisões de compra.
Se você é marca, ignorar esse movimento significa correr o risco de falar sozinho, ou pior: de falar de forma artificial em um ambiente que valoriza cada vez mais a autenticidade.
Como jornalista, comunicadora e criadora de conteúdo, acompanho de perto essa transformação. E também faço parte dela. Não apenas observando tendências, mas atuando diretamente como criadora UGC, porque acredito — com dados, prática e experiência — que essa é uma das estratégias de comunicação mais eficientes da atualidade.
O que é UGC e por que ele ganhou tanta força?
UGC é o conteúdo criado por pessoas reais: clientes, consumidores, criadores e usuários comuns, a partir de experiências genuínas com produtos, serviços, lugares e marcas. Ele pode aparecer em vídeos, fotos, depoimentos, avaliações, stories, reels ou posts.
O que diferencia o UGC de outros formatos não é apenas quem cria, mas como se comunica:
com menos roteiro e mais verdade;
com estética realista, não publicitária;
com linguagem próxima, humana e identificável.
Em um ambiente dominado por algoritmos, anúncios e, mais recentemente, pela inteligência artificial, o conteúdo humano se tornou um ativo estratégico.
Confiança ainda é o centro de tudo, e os dados comprovam
Relatórios recentes mostram algo muito claro: as pessoas confiam mais em pessoas do que em discursos institucionais.
De acordo com dados do relatório The State of Social Media 2025, divulgados pelo portal Mundo do Marketing, 55% dos consumidores confiam mais em marcas que priorizam conteúdo humano, número que sobe para 62% entre Millennials. O mesmo estudo revela ainda um desconforto significativo com influenciadores virtuais e personagens sintéticos, especialmente quando não há transparência sobre o uso de tecnologia.
Esse cenário reforça um ponto essencial: a tecnologia evolui, mas a decisão de compra continua sendo emocional e relacional. Fonte: Mundo do Marketing, dezembro de 2025.
UGC não é sobre grandes influenciadores
Existe uma confusão comum no mercado entre UGC e marketing de influência tradicional. Eles não são a mesma coisa.
UGC não exige celebridades nem grandes números de seguidores. Pelo contrário: ele funciona muito bem com micro e mid creators, que produzem conteúdos mais próximos da realidade do público, com maior taxa de identificação e confiança.
Aqui, o foco não está na fama, mas na experiência.
Benefícios reais do UGC para as marcas
Quando bem aplicado, o conteúdo gerado por usuários:
cria conexão genuína com o público;
fortalece a credibilidade da marca;
gera identificação imediata;
aumenta conversões de forma orgânica;
melhora a performance de anúncios pagos;
valoriza a voz do consumidor na construção da marca.
No segmento de Moda e Beleza, por exemplo, dados da Winnin Intelligence mostram que mais de 96% dos vídeos consumidos pelo público são UGC, superando, inclusive, o conteúdo produzido pelas próprias marcas, mesmo com impulsionamento pago. Fonte: E-commerce Brasil, maio de 2025.
Autenticidade não é discurso, é prática
Um estudo da Nosto aponta que 86% dos consumidores consideram a autenticidade decisiva na escolha de marcas, percentual que chega a 90% entre Millennials. Ainda segundo o relatório, as pessoas conseguem distinguir conteúdo criado por marcas e por consumidores na maioria das vezes, e se afastam quando percebem tentativas forçadas de parecer autêntico.
O dado mais simbólico talvez seja este: 60% das pessoas afirmam que o UGC é o formato de conteúdo mais autêntico, superando campanhas tradicionais e até o marketing de influência. Fonte: Nosto, agosto de 2024.
Onde entra o meu trabalho nesse cenário
Como jornalista e criadora de conteúdo UGC, atuo justamente nesse ponto de conexão entre marcas e pessoas.
Transformo experiências reais em histórias visuais que comunicam propósito, geram identificação e constroem confiança. Trabalho com vídeos e fotos pensados para o digital, respeitando a linguagem das plataformas e o comportamento do público.
Meus principais nichos de atuação são:
Gastronomia e experiências locais;
Cultura e eventos;
Viagens e turismo;
Jornalismo de marca (branded journalism);
Serviços, aplicativos e educação;
Bem-estar.
Também tenho afinidade com projetos nas áreas de beleza, moda, fitness, casa e decoração.
Mais do que produzir conteúdo, meu olhar é jornalístico: com apuração, narrativa, contexto e responsabilidade na comunicação.
UGC é sobre histórias verdadeiras
No fim das contas, UGC não é sobre tendência, algoritmo ou formato.
É sobre contar histórias reais, apresentar experiências sinceras e construir vínculos verdadeiros com quem realmente importa: o cliente.
Marcas que entendem isso não apenas vendem mais, elas constroem relevância.
Um beijo,
Fique com Deus e até o próximo post.
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