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Liderança e Comunicação no trabalho – Parte 2: As 9 leis que reforçaram o meu olhar sobre comportamento e propósito nas equipes

  • Foto do escritor: Danielle Lins
    Danielle Lins
  • 6 de nov.
  • 4 min de leitura

Mais aprendizados observando líderes e liderados ao longo da minha trajetória


Com a equipe gestora da UAB UFPE durante o Encontro de Coordenadores de Polos UAB PE, em Garanhuns. Foto: Acervo pessoal (2024).
Com a equipe gestora da UAB UFPE durante o Encontro de Coordenadores de Polos UAB PE, em Garanhuns. Foto: Acervo pessoal (2024).

Liderar e ser liderado é um aprendizado constante. Depois da boa repercussão do primeiro post sobre o tema, vamos continuar essa conversa, especialmente porque as outras nove leis do livro As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança, de John C. Maxwell, que não foram citadas anteriormente, também fazem muito sentido nas experiências que vivenciei nos setores de Comunicação em que atuei.


Trabalhar com líderes diferentes — cada um com seu estilo, ritmo e forma de se comunicar — me ensinou mais do que qualquer manual poderia ensinar. E, ao longo desses anos, entre o regime CLT e a prestação de serviços, percebi o quanto a comunicação e o comportamento moldam os resultados de uma equipe.


A seguir, compartilho as nove leis que mais dialogam com essas experiências e que podem ajudar outros profissionais a refletirem sobre a própria postura no trabalho, seja liderando, seja sendo liderado.


1. A lei do magnetismo: atraímos quem somos


As equipes são o reflexo direto da liderança que as conduz.


Quando o líder tem propósito, clareza e coerência entre o que fala e o que faz, ele naturalmente atrai pessoas com valores parecidos. O contrário também é verdadeiro: líderes desorganizados e inseguros costumam gerar ambientes caóticos e desafiadores.


Observar isso me fez entender a importância de desenvolver os próprios atributos antes de querer inspirar alguém. A liderança começa no exemplo silencioso.


2. A lei do círculo íntimo: ninguém lidera sozinho


Em Comunicação, o sucesso de um projeto nunca é fruto de uma só pessoa. Sempre existe um time ou alguém por trás que incentiva, apoia, revisa, viabiliza, resolve e faz acontecer — mesmo quando o setor é formado por apenas um profissional.


Falo isso porque já trabalhei em contextos em que eu era a única profissional de comunicação, mas sempre recorri aos colegas de outros setores e à própria chefia.


Um bom líder sabe reconhecer isso e se cerca de pessoas que o impulsionam. Liderar não é sobre controle, é sobre confiança.


Registro do período em que atuei como assessora de comunicação da Câmara Municipal de Camaragibe. Foto: Acervo pessoal (2018).
Registro do período em que atuei como assessora de comunicação da Câmara Municipal de Camaragibe. Foto: Acervo pessoal (2018).

3. A lei da aquisição: visão vem antes da ação


Um verdadeiro líder tem clareza de onde quer chegar. É ele quem enxerga o propósito antes dos resultados e comunica essa visão de forma que os outros também queiram fazer parte dela.


Durante minha trajetória, vi líderes que inspiravam porque sabiam o porquê faziam o que faziam. E também vi o oposto: chefes que apenas cumpriam tarefas, sem propósito claro. A diferença de engajamento da equipe era gritante.


4. A lei da vitória: perseverar até o fim


No ambiente de trabalho, nem sempre o cenário é favorável. Mas os líderes que me marcaram foram aqueles que mantiveram o foco mesmo diante dos obstáculos.


Eles não ignoravam as dificuldades; encaravam com transparência e determinação.

Isso me ensinou que a vitória no trabalho não está apenas em “vencer”, mas em não desistir quando tudo parece desandar.


5. A lei do grande impulso: o tempo é decisivo


O líder precisa agir quando a oportunidade surge. Adiar decisões, por medo ou indecisão, pode custar caro.

Já vivi situações em que projetos incríveis perderam o “timing" justamente pela falta de impulso, e outras em que o avanço rápido fez toda a diferença.


O bom senso está em discernir quando é hora de planejar e quando é hora de agir.


6. A lei das prioridades: o que realmente importa?


Liderança também é sobre saber dizer “não”.

Em Comunicação, por exemplo, é fácil se perder em tarefas operacionais, mas um bom líder sabe priorizar o que gera impacto real, e isso passa por gestão de tempo, foco e delegação.


Organizar, ensinar e equipar a equipe é mais valioso do que querer fazer tudo sozinho.


7. A lei do sacrifício: liderança exige entrega


Quanto maior a responsabilidade, maior o nível de renúncia.

Os melhores líderes que conheci foram aqueles dispostos a abrir mão de conforto, ego e vaidade pelo bem da equipe.


Ser líder é servir, e essa postura inspira mais do que qualquer discurso.


8. A lei do momento: o valor do timing certo


Nem toda boa ideia é boa agora.

Essa foi uma das lições mais difíceis que aprendi trabalhando com comunicação e diretamente com a gestão. Às vezes, o líder tem uma visão excelente, mas o contexto ainda não está maduro.


Saber esperar o momento certo é sinal de sabedoria, não de fraqueza.


9. A lei do crescimento explosivo: lidere líderes


Essa lei mostra que resultados sustentáveis exigem mais do que liderar pessoas: é preciso formar novas lideranças.

Profissionais que, em vez de centralizar, investem no crescimento de quem está ao redor, conseguem multiplicar resultados porque confiam e compartilham. Quando existe espaço para o crescimento coletivo, o sucesso deixa de ser individual e passa a ser sustentável.


E, para quem está sendo liderado, esse é um ótimo lembrete: liderar não é um cargo, é um comportamento que se aprende observando e praticando.

Na primeira parte deste tema, abordei o quanto ser liderada me ensinou sobre comportamento e comunicação. Nesta segunda, o aprendizado foi sobre visão, maturidade e propósito — aspectos que se revelam quando passamos a observar a liderança com mais experiência e discernimento


E você? Que tipo de líder tem se tornado no seu ambiente de trabalho? E como tem lidado com os diferentes estilos de liderança ao seu redor?



Um beijo,

Fique com Deus e até o próximo post!



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