“A liberdade de sonhar é a única coisa que ninguém lhe tira, e quando a mulher para de sonhar ela para de realizar”, é o que afirma a coordenadora desta edição Mulheres de Expressão Vitória de Santo Antão, Maria Lúcia Martins da Silva. Ela é viúva, cursou Letras e Pedagogia e é pós-graduada em Psicopedagogia. “A mulher de expressão precisa brilhar, refletir a luz própria, conseguir tudo o que quer e mostrar para o que veio com dignidade”, enfatiza.
Lúcia é natural de Vitória de Santo Antão onde reside até hoje. Ao lado dos pais e irmãos, teve uma infância simples, com a criação dentro dos princípios religiosos. “Tenho verdadeira amizade pela família, pois considero ser a base para uma vida equilibrada. Busquei conciliar a tarefa como mãe, madrasta, esposa e profissional. Quando você quer consegue tudo”, pontua.
Os anos de trabalho a levou a traduzir seus sentimentos em forma de versos, crônicas e mensagens, tem participação nos livros: “Seleta de Trovadores” e “Afluentes de Versos” da UBT – Recife, além dos livros editados: “O Jardim da Minha Vida”, “Sonho”, “Você Pode Ser Feliz”, A Flor do Meu Jardim” e “Liberdade de Sonhar”. “O ser humano nunca para de aprender, sempre aproveitei as pedras que encontrei no caminho para a construção dentro de mim”, declara.
Sócia do Instituto Histórico e Geográfico de Vitória de Santo Antão e acadêmica fundadora da Academia Vitoriense de Letras, Artes e Ciência, Lúcia já organizou vários eventos culturais. Para ela, essa homenagem às mulheres vitorienses é mais do que justa. “Nossa cidade é rica em cultura, sem esquecer a diversidade e o dinamismo do nosso povo. Ou melhor, é o reconhecimento do nosso conterrâneo, Arijaldo Carvalho, aos amigos vitorienses”, ressalta.
Há quase um ano, Lúcia precisou se refazer após perder o marido. Mesmo diante da dor e da saudade ela prosseguiu. “Minha vida não parou. Casei com o homem que amei de verdade, ele era viúvo com três filhos pequenos, casei por amor e por amor eu vivi. Sempre tive o apoio dele diante do trabalho. Hoje com essa saudade dentro de mim transponho meu sentimento através da arte de escrever”, revela.
De natureza otimista e muita energia, características marcantes de uma ariana, Lúcia dedica o tempo que dispõe à família, assessorando a filha no negócio próprio, aos trabalhos voluntários e aos eventos da Academia Vitoriense de Letras. “Falta de tempo não existe no meu dicionário. Prioridade para mim é a família. Quero ver minha neta crescer e continuar acompanhando a minha filha, ela tem as próprias asas, mas estou sempre por perto”, garante.
“Eu quero, eu posso, eu faço. Você tem tudo o que precisa, mas está tudo no seu ego”, a frase dita por Lúcia é baseada no livro “O Segredo” de Rhonda Byrne, e define a personalidade dela. “A gente tem que pesar o negativo e o positivo, reconhecer, sentir e fazer acontecer. Aplausos para as mulheres heroínas, às mulheres que são mulheres, pois nós vencemos”, encerra.
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