No artigo anterior falei sobre propósito, agora trago o compartilho a minha jornada empreendedora com vocês. Quem segue o perfil da AC no Instagram tem visto as mudanças que estão ocorrendo, nada mais é que um reflexo do que vem acontecendo dentro de mim, por isso resolvi externalizar neste texto as minhas impressões sobre o assunto.
Lembro-me que costumava brincar de vendas com as amigas, fazia do computador antigo uma caixa registradora, usava minha coleção de cartões telefônicos e cédulas de dinheiro falso para simular as transações de pagamento. Certa vez, com um kit de montagem de bijuterias de brinquedo que ganhei da minha mãe, criei peças simples e vendi às amigas da escola e da vizinhança. Aos 14 anos, fui revendedora de revistas de maquiagens, semijoias e acessórios.
Após concluir o ensino médio, com 18 anos, trabalhei como jovem aprendiz de uma rede multinacional de supermercados, e tive duas tentativas consecutivas sem êxito para cursar jornalismo em uma universidade pública, foi quando consegui uma bolsa integral em uma faculdade particular e me formei em Comunicação Social/Jornalismo, aos 22 anos.
Com experiência em clipagem, assessoria de imprensa e repórter de TV, surgiu a oportunidade de montar a AC Comunicação, em junho de 2015, através de parceria com um escritório de advocacia, foi quando me deparei com os desafios de empreender no próprio negócio. Em paralelo, iniciei um MBA onde pude explorar o cenário do empreendedorismo e repensar o meu propósito de vida e o trabalho da minha assessoria.
A partir dessa época (2016), entrei em um processo profundo de transformação, e tornou-se intenso este ano em meio à pandemia, ou seja, ainda estou nele, ok? Desde que me percebi empreendedora, até então acreditava que todo mundo tinha as mesmas atitudes que eu, sentia que a vida era muito mais do que apenas trabalhar, viver cansada e focada horas e horas por dia. Mas sem muita clareza e entendimento, o propósito já queimava no meu coração, na alma, me chamando para fazer a real diferença na vida das pessoas, assumir quem eu sou e a missão que fui designada a cumprir. Isso fez muito sentido quando li o livro “Pare de dar murro em ponta de faca e seja você maior”, do Roberto Shinyashiki. Não leu? Leia!
Por ser inquieta, inconformada e intencional, confesso que nunca me senti pertencente do mercado tradicional de jornalismo, no início até sonhei em construir uma carreira como repórter e âncora de telejornal, minhas referências na época eram Fátima Bernardes e Willian Bonner, como não consegui concretizá-lo, e olhe que tentei! O máximo onde cheguei foi como repórter freelancer de um programa local que durou apenas 7 meses. Como eu sei que Deus escreve certo por linhas certas, hoje entendo o porquê.
Em meio às dificuldades, erros, acertos e aprendizados diários, me despertei a querer uma vida com mais significado baseada nos meus princípios e valores para viver em plenitude. Desconstruí a AC e, mais ainda, a mim mesma, encerrei alguns ciclos como o CNPJ de microempresa e a parceria com o escritório de advocacia, no final de 2018.
Precisei pivotar (expressão bem conhecida no mundo do empreendedorismo), criar oportunidades para traçar o meu caminho, utilizando meus conhecimentos na área da comunicação, desenvolvendo formas para me aprofundar no que realmente eu queria e o que fazia sentido pra mim, até porque quem nasce com a essência empreendedora busca não se acomodar, sabe que é necessário recomeçar e abrir mão para conquistar novas oportunidades.
Fui em busca de informação em diversas áreas, desenvolvimento pessoal, autoconhecimento, comunicação, negócios, me capacitando e aprendendo com quem sabia, através de cursos, mentorias, livros, procurando que me mostrassem o que eu ainda não enxergava em mim.
Antes a AC era uma assessoria de comunicação do segmento de política, depois passou a ser uma assessoria e consultoria estratégica em comunicação e marketing digital de conteúdo que ajuda mulheres empreendedoras, autônomas, profissionais liberais, a disseminarem o propósito de vida atrelado ao seu negócio, onde desenvolvo estratégias e soluções criativas na comunicação corporativa-digital; organização e criação de conteúdo útil e inteligente nas plataformas digitais, transmitindo a mensagem certa, para a pessoa certa, no momento certo.
Não, não é mais uma assessoria de imprensa! A proposta é usar as ferramentas da comunicação social de forma estratégica para a auxiliar a mulher a desenvolver e consolidar o seu negócio, despertar nela a importância de criar um movimento e defender uma causa que faça sentido ao seu propósito de vida.
E mais que isso, busco ser companhia e fonte de aprendizado na jornada dessa mulher empreendedora. Através da AC, compartilho meus conhecimentos, sentimentos e experiências, pois o meu propósito é contribuir para o crescimento, desenvolvimento e empoderamento das mulheres através da comunicação e do empreendedorismo feminino.
Nesse caminho de descobertas encontrei a coragem de ser quem eu sou, a minha luz e a grandeza do universo que está dentro de mim, mesmo diante das minhas fraquezas, imperfeições e fragilidade, e quero que essa mesma luz seja refletida e influencie todos a minha volta.
Isso pra mim é empreender. Estar 100% comprometida com a jornada e a causa que acredito para ir em busca dos meus sonhos e objetivos gerando valor para o outro. Não sou movida por sentimentos. Sou movida por compromissos, pois apenas querer não adianta, é preciso assumir o compromisso da própria decisão de empreender.
Sim, os desafios surgem, nem tudo é um mar de rosas, nem sempre o plano vai dar certo, mas a certeza dentro de você em saber onde quer chegar, escrever a própria história, construir um legado e impactar gerações, é o que deve te mover.
Amigas, para empreender, antes de tudo, é necessário ter um desejo genuíno dentro de si, que somado à vontade de fazer mais o propósito real que faça sentido a sua vida, vai te dar coragem diante dos obstáculos encontrados ao longo desse percurso.
É claro que tudo isso requer planejamento, organização, metas, trabalho, além do combustível: Clareza do que você quer;
Energia e foco para encarar os altos e baixos;
Determinação e resiliência;
Consistência e criatividade;
Acreditar que é possível.
Como ainda não consigo me manter apenas da AC, desde abril de 2019, atuo, em paralelo, como comunicadora social no projeto da Universidade Aberta do Brasil – UAB na Universidade Federal de Pernambuco-UFPE, na área de comunicação institucional que sou apaixonada, porém estou aqui construindo a minha história com ação, conexão e comunicação, pois acredito que toda mudança surge quando você se movimenta e sai da zona de conforto. Empreender não é fácil, pois não é apenas sobre ter um negócio, mas sobre empreender na própria vida.
Espero que você também encontre a sua essência, o valor da sua existência e decida viver a plenitude, governar a si mesma e a voar alto. Quero te ajudar a encontrar o seu espaço no mercado e influenciar pessoas através da sua mensagem porque voz você já tem, só precisa ser ouvida.
É hora de você aparecer! Existem pessoas que necessitam da sua voz, pois dentro de você há respostas que muitos buscam ouvir. Evolua comigo! Vamos juntas?
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