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Sobre Dani Lins

Desde pequena eu revelava algumas características empreendedoras, não que soubesse na época, agia naturalmente. Costumava brincar de vendas com as amigas, fazia do computador antigo uma caixa registradora, usava minha coleção de cartões telefônicos e cédulas de dinheiro falso para simular as transações de pagamento. Certa vez, ganhei da minha mãe um kit de montagem de bijuterias de brinquedo, criei peças simples de brincos, pulseiras, colares e vendi às amigas da escola e da vizinhança. Aos 14 anos de idade, fui revendedora de revistas de maquiagens, semijoias e acessórios.

Ao concluir o ensino médio, com 17 anos, não passei de primeira no vestibular. Para não ficar de braços cruzados e vendo a vida passar (talvez você costuma agir assim como eu) aos 18 anos fui trabalhar como jovem aprendiz de uma rede multinacional de supermercados passando pelas atividades do operacional até às do departamento de recursos humanos durante um ano (2010 -2011). Nessa época, conseguia intercalar a rotina do trabalho de meio período com um pré-vestibular gratuito para ter a chance de ingressar no curso de Jornalismo em uma universidade pública. Mais uma vez não passei no vestibular, na verdade fiquei em remanejamento, o contrato de jovem aprendiz já tinha acabado, então foquei minha energia nos estudos.

Talvez se identifique com a minha história. Meus pais não tinham condições de bancar uma faculdade particular para mim, desde o ensino fundamental estudei em rede pública, então estudando para a terceira tentativa, recorri à seleção de bolsas do PROUNI, e no segundo semestre de 2011 ganhei uma bolsa integral para estudar Comunicação Social/Jornalismo em uma faculdade particular do Recife, me formei aos 22 anos.

Bacharel em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo, iniciei minha experiência na área através dos estágios em clipagem, em assessoria de imprensa de uma entidade política, além dos trabalhos freelances. Nesse período, tive contato com o universo das redes sociais digitais, especificamente gerenciamento de Facebook. Fui repórter na emissora de TV local Nova Nordeste filiada à TV Cultura, contribuindo com elaboração de pautas e produção de matérias.

Mesmo jovem, sem tanta experiência, sempre tentei construir network no ambiente de trabalho e após concluir a faculdade, fiz uma sociedade para montar a AC Comunicação, em junho de 2015. Mesmo com a parceria, os desafios para empreender existem, precisei estruturar sozinha o planejamento do negócio, definir serviços e valores como faço até hoje... Enquanto isso, em busca de capacitação, comecei o MBA em Comunicação e Marketing em Mídias Digitais para atualizar meus conhecimentos na área já que as redes sociais digitais integraram as atividades do jornalista.

 

Em janeiro de 2016, a AC teve o primeiro cliente: a Câmara Municipal de Camaragibe. Passei três anos prestando serviço à Câmara, trabalhei e aprendi muito. Eu era responsável pelos processos comunicacionais e de relacionamento do órgão público; criação, gestão de conteúdo e monitoramento de site institucional e mídias sociais; realização de transmissão online pelo YouTube e acompanhamento na produção de vídeos institucionais.

 

Com o MBA pude explorar o cenário de empreendedorismo, tive insights que me fizeram repensar o meu propósito de vida e o trabalho da AC. Corri atrás de informação com quem sabia, principalmente o Sebrae, fiz parte da última turma do Empretec de 2018, no Recife. Até que no final de 2018, resolvi desfazer a sociedade e sair do segmento político que atuava. Sim, precisei pivotar (expressão bem conhecida no mundo do empreendedorismo) até porque quem nasce com a essência empreendedora busca não se acomodar, sabe que é necessário recomeçar e abrir mão para conquistar novas oportunidades.

Fiz mudanças, e como ainda não conseguia viver apenas da AC, pensei estrategicamente para recorrer a um emprego que me desse a possibilidade de continuar com o meu negócio. Após longos meses enviando currículo, em abril de 2019, fui selecionada para atuar como comunicadora social no projeto da Universidade Aberta do Brasil – UAB na Universidade Federal de Pernambuco-UFPE, onde estou até hoje.

Em meio às dificuldades, erros, acertos e aprendizados diários contei um pouco da minha história a você que também tem um negócio próprio ou está começando a mergulhar nesse universo. Desconstruí a AC (e mais ainda a mim mesma), uma empresa de consultoria estratégica em comunicação integrada e marketing digital de conteúdo para micro e pequenos negócios, atrelando empreendedorismo feminino e comunicação na era digital. Através da AC, ajudo estrategicamente a comunicação interna e externa da empresa, a impulsionar e consolidar o  negócio, transmitindo a mensagem certa, para a pessoa certa, no momento certo.

 

Com o tempo aprendi a ter atitude protagonista, busco desenvolver novos desafios e compartilhar minha experiência como mulher e profissional. Não é fácil e nunca será, pois empreender não é apenas sobre ter um negócio, mas sim empreender na própria vida.

Obrigada por se dispor a me conhecer um pouco mais. Espero poder te ajudar!

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